5 de maio de 2011

Insignificantes


Somos pequenos, tão pequenos que parece que a nossa existência em nada influi o Universo, o seu ritmo, a sua evolução. Somos meras partículas de poeira que habitam um pequeno ponto azul, suspenso no tal do infinito. A nossa relevância diferencia-se enquanto integrados na rede que constitui esta pequena fração do cosmo. E, visto desse ponto de vista, os nossos problemas são mínimos e somos tão insignificantes como bactérias. Mas vistos da perspectiva da bactéria, tomam proporções gigantescas e a realidade se resume ao que os nossos olhos conseguem ver. O ser humano, quando isolado, é totalmente insignificante. Ao nos integrarmos, permitimos ampliar para lá do espaço e do tempo. A nossa consciência expande-se e revela-se o sentido da vida, fora da alienação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário